TEMPO... *




Outonos de amor... Secos.
Solidão de frevos e canções,
A escorrer em tantos dedos,
Já não cabem nas mãos...

Mãos que tanto afagaram,
No deleite da paixão e amor,
Que muitas vezes acenaram
Boas vindas, espaço divisor...

Mãos... Agora açudes vazios,
Folhas ao chão, pó e vento.
Nada aconchega o tal estio...
Entrega e declínio no tempo...


Poema inédito!*
Núcleo Temático Romântico.
Ibernise Maria M. Silva. Indiara (GO), 22.05.2007.
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