O MEU VERSO VIROU PEÇA DE SAUDADE/NO MUSEU IMORTAL DA CRIAÇÃO!

Eu cantava as coisas sertanejas,

A desgraça do povo, a fome e a sede,

Os defuntos carregados em uma rede,

As feridas políticas varejeiras,

As feridas fincadas nas peixeiras,

As gargalhadas de satisfação,

As lágrimas derramadas de traição,

O abraço gratuito de amizade:

O meu verso virou peça de saudade

No museu imortal da criação!

Miguezim de Princesa
Enviado por Miguezim de Princesa em 11/09/2014
Código do texto: T4957940
Classificação de conteúdo: seguro