ESPERANDO POR VOCÊ
Anoitece...
Saudade vem como neblina,
Embaça, invade, cresce,
É sempre a mesma sina.
Brota no meu peito,
Um rio intenso de dor,
Enche, transborda o leito,
Causa um estrago arrasador.
E eu fico a esperar...
A porta da sala se abrir,
Por ela você entrar,
De braços abertos a me sorrir.
Passam-se amargamente as horas,
Desgraçadamente você não aparece,
A saudade fria me devora,
Cobertor não me aquece.
Casa e cama ficam imensas,
Dá uma vontade de gritar,
Pois, a agonia é intensa,
Não grito; mas, ponho-me a chorar.
A alma está quase entregue,
De repente, o galo anuncia,
Com o seu canto alegre,
O nascer de um novo dia.
...Como isso me alivia!
Anoitece...
Saudade vem como neblina,
Embaça, invade, cresce,
É sempre a mesma sina.
Brota no meu peito,
Um rio intenso de dor,
Enche, transborda o leito,
Causa um estrago arrasador.
E eu fico a esperar...
A porta da sala se abrir,
Por ela você entrar,
De braços abertos a me sorrir.
Passam-se amargamente as horas,
Desgraçadamente você não aparece,
A saudade fria me devora,
Cobertor não me aquece.
Casa e cama ficam imensas,
Dá uma vontade de gritar,
Pois, a agonia é intensa,
Não grito; mas, ponho-me a chorar.
A alma está quase entregue,
De repente, o galo anuncia,
Com o seu canto alegre,
O nascer de um novo dia.
...Como isso me alivia!