Sorte do Destino
Conheço teus erros, futuros e passados
Carrego no peito um pouco do amargo
Dançamos em volta do fogo do acaso
Paramos no tempo, contando os passos
Dois desamados unidos no laço
Do ardor e do orgulho, temendo descaso
Encontro meio desencontrado
Nem tudo havia sido jogado
Lembrando um do outro
Do que havia sido desperdiçado
Rindo à plenos pulmões
De tudo que havia dado errado
Buscando motivos pra justificar os fatos
Quando só não tinham que ter se afastado
Eis que o destino bagunça os dois lados
De dentro, de fora, de cima, de baixo
De frente pro novo e pro velho passado
O dia mais duro dos pobres coitados