Saudades

Saudades!

Sim.. talvez.. e por que não?...

Se o sonho foi tão alto e forte

Que pensara vê-la até à morte

Deslumbrar-me de luz o coração!

Esquecer!

Para quê?... Ah, como é vão!

Que tudo isso, Amor, nos não importe.

Se ele deixou beleza que nos conforte

Deve-nos ser sagrado como um pão.

Quantas vezes, Amor, já te esqueci,

Para mais doidamente me lembrar

Mais decididamente me lembrar de ti!

E quem dera que fosse sempre assim:

Quanto menos quisesse recordar

Mais saudades... andasse presa em mim!

Arialdooliveira
Enviado por Arialdooliveira em 26/08/2014
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