PRANTO DE UMA SAUDADE
Saudade suave brisa
Na fímbria do ser
Que não ameniza.
Doce saudade
Que dói sorridente
Na alma da gente
Delicioso sentir
Na pele... Não posso mentir,
Qual aragem sobre a relva
Assim em mim voragem...
Saudade externa paisagem
Lembrança passada
Momentos que dormem
Chamas em labaredas
Que acende paixão fumegante
Ardentes cinzas,
Doce saudade que invade
Trazendo a tona fragrâncias
Na ardência do desejo incontido.
Saudade no canto dos olhos
Que invade horizonte
Na distância poente
Do sol flamejante
Escorrendo as águas
De um pranto incontido
Que rolam em lágrimas
Numa dor que cativa...
Urdida eu padeço
Curtida eu teço
Enredada na teia
De meu prantear,
Pranteio em saudade.
O8:05
25-08-2014
MargarethDSL