COIMBRA




Coimbra, me dóis na alma
Coimbra, me dóis a alma
tu, Coimbra, que encerras
a história de Inês e Pedro
tu, onde eles dormem... dormem... dormem...
Coimbra...


Eu, nascida noutra terra
longe, ah, tão longe...
daqui te venho saudar
e também saudar-vos, Pedro... Inês...
saudar-vos
com todas as minhas dores no peito...
Coimbra...


Coimbra dos meus êxtases mais fundos...
Coimbra dos meus mais fundos pecados...
Combra...


Eu nasci em outra terrra
Coimbra, nunca me perdoas?
Eu só queria, Coimbra
existir um pouquinho...
Eu só queria ter paz, um pouquinho...
e ser um pouquinho feliz...
um pouquinho...


Coimbra... Nunca me perdoarás?


Eu nasci noutra terra...
Um dia me haverás de perdoar...