LUZ DA ESPERANÇA.

Então eu vou continuar esperando por algo real, e certo que eu saberei seu realce pelo sentimento ocasional, porque ninguém quer anuir pelo seu próprio sinal, de alguém que mais sinta o mesmo em algum lugar que se trate de transcendental.

Qualquer que seja essa diligencia, sua influencia é uma desinência na alameda dos sonhos, onde se pode ouvir o pruir consonante, de um coração já um tanto artificial, porquanto se divide em algum lugar, da nossa mente palpitante, e que na nossa sombra se faz continuado, andando sempre ao meu lado.

Sinto que o ar toma a configuração de uma camuflagem, pela cega transformação ao seu redor, ainda que se pareça com uma gaiola em sua significação, do quanto podemos encarar a vida sem a luz da esperança, para nos manter em controle dessa confiança, já sem tempo para plantar meus pés em segurança.

Então, tento achar qualquer palavra que eu possa dizer, para que eu me faça entender, e não para calar a voz já empostada, que pode até ser visto como uma frase repostada, sem que aos seus olhos venha figurar, e roubar os teus sonhos até ele aflorar.

É como poder moldar esculturas no papel, é como você olhar profundamente através da janela do poder fiel, é como remover as pedras que ficam a paliar escadas de antigos alcácer, que aparecem a minha frente, Iluminados por uma chama mística de uma nova dimensão a nos acolher.

Penso que eu tenho que escancarar além do prisco portão. Pois agora, quando eu fecho os meus olhos, e faço descerrar os teus, e já o percebo no acariciar da minha alma, enquanto avisto através dos céus virgens, nas asas do destino mutante. Aonde nós não seremos molhados e nem assoprados pelo vento, em farsante poeira tronante.

Marcus Paes
Enviado por Marcus Paes em 18/08/2014
Reeditado em 28/11/2017
Código do texto: T4926998
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