"A VALSA"

Tuas alegorias já não abrem alas,

as poesias insistem em bater,

os tambores estão surdos pra tudo que cerras,

e choro sozinho por tanto querer.

Por seres tão amador,

impõem-me a tal carência e não sou de cadência,

não sou de valor, tu és rara no mundo,

só danço essa valsinha se preciso for.

Eu tento trair e não me culpo,

abro logo tua porta com toda minha carência,

sentindo que minha vã certeza vai te encontrar,

Mas... é carnaval de novo,

você desaparece na multidão e a saudade aumenta!!!

ROCAR
Enviado por ROCAR em 12/08/2014
Código do texto: T4919166
Classificação de conteúdo: seguro