"A VALSA"
Tuas alegorias já não abrem alas,
as poesias insistem em bater,
os tambores estão surdos pra tudo que cerras,
e choro sozinho por tanto querer.
Por seres tão amador,
impõem-me a tal carência e não sou de cadência,
não sou de valor, tu és rara no mundo,
só danço essa valsinha se preciso for.
Eu tento trair e não me culpo,
abro logo tua porta com toda minha carência,
sentindo que minha vã certeza vai te encontrar,
Mas... é carnaval de novo,
você desaparece na multidão e a saudade aumenta!!!