Dor que dói demais.
Estou aqui. De peito aberto.
Não sei o que escrever, mas lancei meus dedos.
Estou muito, muito triste, com a cabeça à mil.
Mente turbulenta, saudade, revolta,
Verdadeira tormenta.
Minha Mãe se foi.
Minha Mãezinha se foi.
Com seu jeitinho especial de encarar a vida
De ser criança em plena adolescência
De ser infantil em sua vivência.
Acreditava na pureza
Não acreditava em tecnologia
Acreditava nas riquezas
Das coisas básicas da vida.
Palavras me veem, mas é banal escrevê-las
Tudo que sinto está embarreirado neste teclado
Quero mesmo é dizer: Por que, meu Deus?!?!?!
Quero chorar, gritar, esmurrar, me açoitar
Até entender porquê aconteceu!
Minha Mãezinha querida, Te Amo tanto...
Sua voz ecoa no meu pranto.
Te amo, te amo, te amo...
Quero me deitar em seu manto
E ouvir seu canto
Te ouvir, ouvir e ouvir
Quero
Te ver sorrir
Te ver envelhecer
Te ver renascer ( se isso for possível)
Quero te sentir o colo
Sentir seu perfume
Ouvir tua voz
E dizer-te como de costume:
Eu Te Amo, Mamãe.
Te Amo,
Te Amo,
Te Amo!
(17/02/2014)