Lunação poética
Bela lua nua
desfila diante
de meus olhos chorosos
que aguardavam o
acaso que não veio.
Não veio o amor.
Não veio a saudade.
Não veio o carinho e a atenção.
Não veio.
A porta fechou.
O tempo passou.
E as reticências
mostravam o caminho do lirismo
de mãos dadas com a poesia.
A lua tão nua e bela.
Resplandescente ainda brilha.
Luzente e altaneira.
Sóbria e tranquila
passando por entre
vidas e romances
humanos.
Crava certeira suas garras
em sentimentos terrenos.
E colhe primaveras espúrias de
flores que jamais morrerão.
Flores de plástico.
Flores de pano.
Flores de perfume nostálgico.
Flores de uma recordação
tênue e doce
da juventude que se foi.
Lua cheia.
Repleta de superlativo.
Tão perto
do pequenino planeta
azul e cianótico
tingido por emoções
humanas.
Bela lua nua
desfila diante
de meus olhos chorosos
que aguardavam o
acaso que não veio.
Não veio o amor.
Não veio a saudade.
Não veio o carinho e a atenção.
Não veio.
A porta fechou.
O tempo passou.
E as reticências
mostravam o caminho do lirismo
de mãos dadas com a poesia.
A lua tão nua e bela.
Resplandescente ainda brilha.
Luzente e altaneira.
Sóbria e tranquila
passando por entre
vidas e romances
humanos.
Crava certeira suas garras
em sentimentos terrenos.
E colhe primaveras espúrias de
flores que jamais morrerão.
Flores de plástico.
Flores de pano.
Flores de perfume nostálgico.
Flores de uma recordação
tênue e doce
da juventude que se foi.
Lua cheia.
Repleta de superlativo.
Tão perto
do pequenino planeta
azul e cianótico
tingido por emoções
humanas.