Infinita poesia
Há infinita poesia nas lágrimas
assim como há infinita poesia na chuva
e no orvalho...
Na gota de sangue.
No mar e nos rios...
No copo de água diante de nossa sede.
Mas a nossa sede também é infinita.
Apesar de sermos seres prolixos,
pequenos, irracionais e pouco adaptáveis.
Há um imenso lirismo na saudade...
nos ventos nostálgicos
recheados de odores da infância...
o doce de leite,
a bala puxa-puxa
o chiclete mascado e depois
defenestrado na lata de lixo
ou posado em lugares impróprios.
Nessa sequências de gotas e
gotículas
nas pérolas segredadas
do mar.
No canto das sereias.
Nas lendas e histórias infantis.
Existe a insistente poesia que
a tornar nosso olhar humano,
demasiadamente humano...
Falho, equivocado e amante.
Impreciso e improvável e
fascinado pelo
ser na realidade.
Um cosmos dentre de outro...
a girar em suas rotações e
elipses num ciclo eteno
de vir e devir.
Há infinita poesia nas lágrimas
assim como há infinita poesia na chuva
e no orvalho...
Na gota de sangue.
No mar e nos rios...
No copo de água diante de nossa sede.
Mas a nossa sede também é infinita.
Apesar de sermos seres prolixos,
pequenos, irracionais e pouco adaptáveis.
Há um imenso lirismo na saudade...
nos ventos nostálgicos
recheados de odores da infância...
o doce de leite,
a bala puxa-puxa
o chiclete mascado e depois
defenestrado na lata de lixo
ou posado em lugares impróprios.
Nessa sequências de gotas e
gotículas
nas pérolas segredadas
do mar.
No canto das sereias.
Nas lendas e histórias infantis.
Existe a insistente poesia que
a tornar nosso olhar humano,
demasiadamente humano...
Falho, equivocado e amante.
Impreciso e improvável e
fascinado pelo
ser na realidade.
Um cosmos dentre de outro...
a girar em suas rotações e
elipses num ciclo eteno
de vir e devir.