O CAMINHO DAS FLORES.
Eu continuo a revelar histórias, sem me importar com as memorias, que nestes possíveis relatos me vem à tona com pequenos espaços, que se mostram com traços insensíveis das recordações possíveis, e dos neutros abraços que hoje já se tornaram impossíveis.
Tento por todos os momentos recomeçar a me ouvir primeiro, quando não consigo compor onde achar esse ponteiro, nesse principiar do meu porvir, e que está sempre presente, num latente protótipo de sol, que é insistente em permanecer dentro de mim, e que persevera em me mostrar que posso chegar nessa luz, que sempre me conduz, e assim vai me levar ao caminho em que eu te vejo sempre a florir.
Cada palavra quando do teu encontro, fica perdida no eco da minha frustração, até que os sinos venham tocar em diapasão, me fazendo ouvir os teus gritos de indiferenças a rogar. E quando me encontro sozinho pela tua partida, fico em desalinho, sem enredo para te contar, que fico esperando você para voar na nossa verdade, na realidade de cada lagrima que brilha no imaginativo, pela viagem sem razão de despedida, sem saudade, sem motivo, mas, que descortina na tua trilha que é o nosso paraíso.
Os nossos laços, já não se enlaçam entre os erros e motivos, e só espero um pouco de uniformidade, sem sentir que estamos distantes da realidade, o que é importante para você como também para mim, quaisquer que sejam os objetivos, reviver estes nossos sonhos que ainda são feitos das coisas reais, e é muito melhor quando estamos juntos, pelos quais, você e eu nos transformamos em nós, como um conjunto.
As nossas tantas palavras ficam inexplicavelmente sem uma arquitetura, menos confiável na comunicação, não importando os termos ou a forma em que elas são usadas na sua compostura, pois tudo é conforme como se vive com a consciência em composição. Já que o silencio vem encerrar os nossos maiores segredos, pois se trata do som mais suave, da canção da alma, a qual devemos sempre dar credito no seu sol de clave.