ASAS DA LEMBRANÇA.

Nem sempre tem proveito, tudo o que é feito por culpa de um mau momento, quando todo enredo é aceito, e que permite que a tua Lei se aplique a mim, atado a um filamento, em que todas as relações exaltem as discussões, que é um rego para desilusões, e que nos deixam carmim, em olências que nunca exalam. Que a tua consciência me julgue pelas palavras que me calam, e deixam feridas em atro, e que em câmera lenta deixa cair a nossa despedida, referta de um trato.

Eu me proporia a chorar com as tuas lagrimas, em todo momento solene que eu as guardei aqui dentro, em forma de alabastro, no abrir das tuas asas, que te levaram pra longe deixando um rastro, de uma dor que concentro, e deixo para trás, mesmo que afeito ao relento, quando chamo o teu nome com a minha voz já enfraquecida, e rouca pelo tempo encastro, que silenciosamente se fez um passatempo, ajustado a um pé de vento.

Sempre irei voar no coração de uma estrela, onde você viverá novamente, e que nenhum dos meus efeitos foi feito em vão. Sempre que começo a acreditar que algo toma conta da minha vida, e me sinto plangente, com a sensação de um pensamento em explosão, mas, relativamente alinhado, dentro do emolduramento de um arcabouço sublinhado, e que se encontra contida em si mesma na relatividade, que é apenas a mensagem que ouço, um, dentre tantos haveres a que se referenciar do existir em legitimidade.

Que sejam essas as escolhas e que as incluam na imaginação fundamentada, da minha exclusiva razão humanal, ao se alhear de conceitos e rígidos modelos em camada, estabelecidos em profusão, e que podem perfeitamente referendar outras tantas opções de sentido racional, ou de reações desconhecidas, ha que não se acolha fementido no teu sentimental.

Marcus Paes
Enviado por Marcus Paes em 31/07/2014
Reeditado em 03/07/2018
Código do texto: T4903731
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