Até o Fim dos Dias
Sagrado santo sopro divino
que ergueu-se do barro comigo
e do céu, juntos, caímos...
dançamos no fogo
e caminhamos descalços na neve
Formos as areias do deserto
e as águas férteis do Nilo
Subimos aos céus da Grécia
E nascemos neblina na madrugada londrina
Tu homem e eu menina
Eu mulher e tu domador de donzelas felinas...
Sagrado santo sopro divino
Guardião que da claridade se precipitou
Na escuridão da carne se ergueu
E por eras me viu nascer
Amou-me e me protegeu
Sagrado santo sopro divino
Que foi inocente e profano
Amante, mestre e amigo
No teu calor forjei o aço de minha pena
Tornei-me poeta em noite enluarada
Onde existia tu; eu e mais nada...
E por muito amar e ser amada
criado foi um universo
Onde em verso o artista e o amante da vida
Foram a soma única da mesma poesia!
Unidos até que se finde os dias!
Sagrado santo sopro divino
que ergueu-se do barro comigo
e do céu, juntos, caímos...
dançamos no fogo
e caminhamos descalços na neve
Formos as areias do deserto
e as águas férteis do Nilo
Subimos aos céus da Grécia
E nascemos neblina na madrugada londrina
Tu homem e eu menina
Eu mulher e tu domador de donzelas felinas...
Sagrado santo sopro divino
Guardião que da claridade se precipitou
Na escuridão da carne se ergueu
E por eras me viu nascer
Amou-me e me protegeu
Sagrado santo sopro divino
Que foi inocente e profano
Amante, mestre e amigo
No teu calor forjei o aço de minha pena
Tornei-me poeta em noite enluarada
Onde existia tu; eu e mais nada...
E por muito amar e ser amada
criado foi um universo
Onde em verso o artista e o amante da vida
Foram a soma única da mesma poesia!
Unidos até que se finde os dias!