MARIA

Foi num distante final do dia,

quando falei que era seguidor de Maria,

me pediu que provasse numa canção...

Mas como cantar não sabia

então,fui escrevendo poesia

para provar,a minha devoção.

Não preciso descrever o seu olhar,

estava vendo que estava a me amar,

seus olhos transmitiam a luz...

Naquela noite,em seu rosto lia,

embora calada,nada dizia,

que ia fazendo um pedido,a mãe de Jesus.

Tinha a meiguice de uma sacerdotisa,

tinha a ternura de uma poetisa,

quando falamos so de religião.

E foi naquela noite encantada

que ví então aquela fada,

segurando na minha mão.

Bela tarde! E para ser lembrada

quando se tornou,minha namorada,

me lembro,voce chorava de emoção.

O mais belo,muito logo acontecia,

em outra tarde,o sim me dizia,

de Maria...Recebemos a benção.

GIL DE OLIVE
Enviado por GIL DE OLIVE em 16/05/2007
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