Quero entrar naquele velho rio
Que demarcou minhas pequenas pernas
Como botas de lamas preta
Façanhas inesperadas de imprevistos
Quero nadar naquele rio,
Boiar nas águas de remansos
Respirar a maresia da infância
Puxar redes de traquinagens
Quero rever as pedras de limo
E seus enormes bancos de areia
Que a correnteza leva e banha
E com tantas recordações a reviver
Que meu olhar seja conduzido
Para oceanos de inesquecíveis recordações