Saudades!
Saudades!
Longe, bem longe ficaram estacionadas as lembranças tuas, perdidas que foram ao temporal do fim dos tempos...
Saudades, não nego que eu as tenha, vez em quando, quando a tarde se deita leve nas flores amarelas de meu jardim...
Mas hoje um mar nos separa, tantas foram as lágrimas choradas nas noites perdidas em desamor e frio...
Nossas vidas correm em vias paralelas, embora ainda se toquem nossos sentimentos em tardes de outono...
Quando a lua esquecida, beija as águas do lago e reflete em mim raios dourados, qual teu sorriso de outrora...
Foi chama que queimou, restaram cinzas que espalhadas foram pela brisa, mas o gosto esse ninguém me toma!
Santaroza