Ai de mim

Num tempo de flores

Que não é primavera

Deixei mil amores

A sumirem pela janela.

Larguei o meu mundo pequenino

num canto qualquer

Sem flores, meu menino!

No fogo de sonhos ardentes,

Na busca incessante e envolvente

Das delícias de um amanhã.

Morri de saudades, vivi sem divã!

Ai de mim,

que vivo assim pesarosa

sem ter sentido sim

o mais sublime perfume de rosa!

QUINTELA
Enviado por QUINTELA em 30/06/2014
Reeditado em 21/07/2014
Código do texto: T4864351
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