NOITE SEM BOEMIA
Enquanto lá fora a chuva caía,
sua voz, entre tantos sons ouvia,
naquela noite de repleta escuridão...
Gotas que murmuravam
até parecia que falavam
a um triste coração.
Vento que assobia
rimas de poesia
sobre o barracão.
Tudo deserto por toda a cercania,
e os barulhos da noite, sem autoria
espalhados pelas grotas do sertão...
Os relâmpagos iluminavam,
senti que me mostravam
o quanto dói uma paixão.
Saudade bravia
noite sem boemia
em cada clarão.
Fiquei pedindo aos céus, por telepatia,
um século depois, eis que amanhecia
foram embora, o relâmpago e o trovão...
Ventos que murmuravam
bem leves já passavam
levando a recordação.
Toda a beleza
esbanja a natureza
sorrí o ermitão.
Enquanto lá fora a chuva caía,
sua voz, entre tantos sons ouvia,
naquela noite de repleta escuridão...
Gotas que murmuravam
até parecia que falavam
a um triste coração.
Vento que assobia
rimas de poesia
sobre o barracão.
Tudo deserto por toda a cercania,
e os barulhos da noite, sem autoria
espalhados pelas grotas do sertão...
Os relâmpagos iluminavam,
senti que me mostravam
o quanto dói uma paixão.
Saudade bravia
noite sem boemia
em cada clarão.
Fiquei pedindo aos céus, por telepatia,
um século depois, eis que amanhecia
foram embora, o relâmpago e o trovão...
Ventos que murmuravam
bem leves já passavam
levando a recordação.
Toda a beleza
esbanja a natureza
sorrí o ermitão.