ESTAÇÕES
Abraco, abraco, abraco
A fonte que o tempo leva
O peito apertado
Lembrando de quem me resta
Sim, quero sim
A fonte que o tempo leva
Debruço-me diante a correnteza do sentimento
Bem adormecido
Sem enxergar, deveras toque
Nesse céu azul que se apresentou
E eis que chega, meu amor
Vem vindo, vem vindo
Saliente de saudade
Ao cruzar uma distância inesperada
Ao aventurar por dentre as estações
Recordo-me do espreito olhar do outono,
Segue a luz de teu verão
E na boca, lugar que conheço , perde-se aos beijos da primavera e ao esplendor do inverno que teima em me aquecer com paixão
Um completo frenesi
Traduz o viver do que senti
Um querer sacramentado
Salientado sem segredos
Afaga meu coração
E acaricia minha paixão
Felicidade
Que quebra o silêncio
Partindo logo o fim
É a ti que quero pra mim