FÚNEBRE
Ouve-se o silêncio chamar
pelos nossos ouvidos,
pedem a tua volta sem cessar
Pela dor, no momento, somos afligidos.
O pranto, como música
nasce na alma que ficou pequena,
dos sentimentos, a dor é a única
que em nosso peito acena.
As lamentações entram noite a dentro,
são vozes que entoam seus cânticos tristes
reclamam teu corpo como antes
querem nele de volta a tua vida.
Não! Não vá embora assim
não nos deixe só com lembranças,
estas, fenecem em nosso jardim,
são rosas que outra estação não alcança.
Marcelo Queiroz
07/05/2014
15:06h