ÀQUELA VIDRAÇA

Em toda madrugada em esperança

Veste-se minha alma como antes

Então recorro àquela vidraça

Cenário do nosso amor deslumbrante

Em toda madrugada visita-me o desejo

De ser novamente amada por ti

Não me queres mais “prevejo”

Por que teve que ser assim?

As horas me tocam tão astutas

E magoam às minhas lembranças

Ferida ficou nossa história

Nubiada ficou a esperança

A ti o todo tempo me dediquei

Te dei o mais puro e fiel amor

Ao recostar-me naquela vidraça

Meu pranto por ti gritou

Choro de madrugada até que horas não sei

Para mim nada mais tem graça

É esse sentimento que me arrasa

Mas se desejo te ver

Resta-me àquela vidraça!

Lúcia Alves
Enviado por Lúcia Alves em 02/06/2014
Reeditado em 02/06/2014
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