ÀQUELA VIDRAÇA
Em toda madrugada em esperança
Veste-se minha alma como antes
Então recorro àquela vidraça
Cenário do nosso amor deslumbrante
Em toda madrugada visita-me o desejo
De ser novamente amada por ti
Não me queres mais “prevejo”
Por que teve que ser assim?
As horas me tocam tão astutas
E magoam às minhas lembranças
Ferida ficou nossa história
Nubiada ficou a esperança
A ti o todo tempo me dediquei
Te dei o mais puro e fiel amor
Ao recostar-me naquela vidraça
Meu pranto por ti gritou
Choro de madrugada até que horas não sei
Para mim nada mais tem graça
É esse sentimento que me arrasa
Mas se desejo te ver
Resta-me àquela vidraça!