Ciclo da Saudade
Mergulho no vazio da folha branca, assim como mergulho no negro véu da noite em busca das estrelas que ainda não vi... Só encontro solidão...
Nostalgia concebida em um mundo onde não nasci, em sonhos que não sonhei e em amores que não vivi, mas que em muitos olhos encontrei... Incontáveis foram as vezes que essa melancolia eu cantei, e por tantas vezes nesse vazio eu despenquei...
Sou sequestrado pelo lado secreto da lua, os mistérios do DNA delegado à obscuridade, sou uma parte e a outra parte é esta imensa saudade.
Não compreendo e por isso eu deixo, eu não vou mais fundo e quando volto vejo que o mundo onde cresci é tão vazio quanto o mundo onde não nasci, que os amores que aqui vivi, são tão ilusórios quanto os amores que não vivenciei... Que nada em lugar algum, em olhar nenhum eu encontrei...
O real e o irreal são as cores em uma bolha de sabão prestes a se desfazer no ar, se misturam dão um espetáculo, uma dança do reflexo da luz, um prisma sobrenatural, mas breve... Depois que se desfaz só deixa uma lembrança, uma saudade materializada, contudo, tão sutil e misteriosa quanto a saudade do que nunca antes se viu.
Loucuras de um poeta que não sabe o que escrever, um poeta perdido na tarde fria de um outono ingrato que deixa o verde da natureza morrer...
Sou uma chuva de folhas secas e pétalas desprendidas... Gotas de chuva nas nuvens retidas... Uma geada impetuosa do calor do sol esquecida... Um momento estudado e considerado como uma estação sombria que nasce depois de uma estação cheia de vida... Um rascunho de saudade em um rascunho de poesia, sou eu... Agora, sou eu no ciclo de minha saudade amiga!
Nostalgia concebida em um mundo onde não nasci, em sonhos que não sonhei e em amores que não vivi, mas que em muitos olhos encontrei... Incontáveis foram as vezes que essa melancolia eu cantei, e por tantas vezes nesse vazio eu despenquei...
Sou sequestrado pelo lado secreto da lua, os mistérios do DNA delegado à obscuridade, sou uma parte e a outra parte é esta imensa saudade.
Não compreendo e por isso eu deixo, eu não vou mais fundo e quando volto vejo que o mundo onde cresci é tão vazio quanto o mundo onde não nasci, que os amores que aqui vivi, são tão ilusórios quanto os amores que não vivenciei... Que nada em lugar algum, em olhar nenhum eu encontrei...
O real e o irreal são as cores em uma bolha de sabão prestes a se desfazer no ar, se misturam dão um espetáculo, uma dança do reflexo da luz, um prisma sobrenatural, mas breve... Depois que se desfaz só deixa uma lembrança, uma saudade materializada, contudo, tão sutil e misteriosa quanto a saudade do que nunca antes se viu.
Loucuras de um poeta que não sabe o que escrever, um poeta perdido na tarde fria de um outono ingrato que deixa o verde da natureza morrer...
Sou uma chuva de folhas secas e pétalas desprendidas... Gotas de chuva nas nuvens retidas... Uma geada impetuosa do calor do sol esquecida... Um momento estudado e considerado como uma estação sombria que nasce depois de uma estação cheia de vida... Um rascunho de saudade em um rascunho de poesia, sou eu... Agora, sou eu no ciclo de minha saudade amiga!