Não há mar...
Não há mar!
Diz o vento à deriva
ele corre em direção do ar,
rebento que da luz se esquiva.
Pelas nuvens, emoldurado
marinheiro só, em solidão
guia o destino embriagado
tendo a água rente às mãos.
E na tempestade
a esmo, brancos arcos
navegando na saudade
estão, à vela, os meus barcos.