SODADE DE MEU AMÔ

Ary Bueno [ O Príncipe dos poemas e do amor ]

Eta sodade que mata, judia, machuca

Essa danada, quando bate no peito

Deixa a nossa cuca bem maluca

Que nem o ponteio da viola da jeito

Não consigo ve no arto a lua brilha

Os ovido não iscuita o sabia canta

O coração ja não qué mais parpita

Os oio teima em dexa a lagrima brota

Tudo por causa dessa cabocra

Que não sai mais do meu pensar

Que faz a vida minha fica loca

Que ja nem posso mais trabaiar

Meu Deus, de paz ao caboclo

Manda meu amô aqui vorta

Que ja estou ficando loco

De saudade do seu doce beija

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Principe dos poemas e do amor
Enviado por Principe dos poemas e do amor em 21/04/2014
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