A Concha
Seu cálido olhar me embriaga
de sonhos inconfessáveis...
Quisera ser como a concha,
perdida à beira do mar,
que se deixa, sem rumo, levar
pelas ondas imperfeitas...
E mesmo depois de esquecida
em longínqua praia deserta,
guardar suave lembrança
de sua voz, dentro de mim,
num murmúrio, a confessar:
“Não há mistério no amor,
somente a triste verdade:
sua sina é a saudade...”
(Essa foi minha primeira tentativa de escrever um soneto. Sei que está fora dos padrões pois não possui métrica e nem rimas intercaladas, contudo, gosto dele mesmo assim por ter conseguido fechá-lo com "chave de ouro"... )
(Essa foi minha primeira tentativa de escrever um soneto. Sei que está fora dos padrões pois não possui métrica e nem rimas intercaladas, contudo, gosto dele mesmo assim por ter conseguido fechá-lo com "chave de ouro"... )