NÃO, EU NÃO VOU VOLTAR
O que ama um guerreiro que para longe partiu?
O que anseia um aventureiro das estradas sem fim?
O que são os sonhos para o sonhador?
Uma desculpa, um arrimo, ou uma rima ao trovador?
Desde que a gravidade abraçou meu espírito em carne
eu sonhei com o azul dos mares...
em minha quimera amei os céus e corri em floridos vales...
Cheguei aos pés do Olimpo e descobri a saudade...
E desde então fujo para ti quando em liberdade...
tenho cantado em minhas liras essa chorosa nostalgia
os ventos trazem pra mim o sal da maresia
Caminho em versos donde se viu as velas negras de Teseu.
Ah! Águas, tantas águas do Egeu!
Quis por toda uma vida volta pra ti terra amada!
Sabendo que de ti nada encontraria, somente ruínas e magoas
te reconstruiria então com os pilares de minha poesia...
Sim... Sonhei contigo e com meus amores escondidos toda uma vida!
Mas vi o cruzar de muitas águas, rios que deságuam no mar
perolas salgadas e pedras doces misturadas... Passaram um dentro do outro...
Nos labirintos da vida enrolo o fio de Ariadna, já vejo a claridade do dia
uma paz tão querida conquistada!
Não sei, agora que venci mais uma batalha, se quero voltar
Não, eu não a verei ,pois se te conquistar, amada , com o que irei sonhar?
Ao chegar e ver-te abençoada e iluminada pelas esmeraldas de outra dimensão
onde haverei de encontrar inspiração?
Pelo o que irei lutar, pelo o que irei suspirar?
Não, Grécia amada, eu não vou voltar!
O que ama um guerreiro que para longe partiu?
O que anseia um aventureiro das estradas sem fim?
O que são os sonhos para o sonhador?
Uma desculpa, um arrimo, ou uma rima ao trovador?
Desde que a gravidade abraçou meu espírito em carne
eu sonhei com o azul dos mares...
em minha quimera amei os céus e corri em floridos vales...
Cheguei aos pés do Olimpo e descobri a saudade...
E desde então fujo para ti quando em liberdade...
tenho cantado em minhas liras essa chorosa nostalgia
os ventos trazem pra mim o sal da maresia
Caminho em versos donde se viu as velas negras de Teseu.
Ah! Águas, tantas águas do Egeu!
Quis por toda uma vida volta pra ti terra amada!
Sabendo que de ti nada encontraria, somente ruínas e magoas
te reconstruiria então com os pilares de minha poesia...
Sim... Sonhei contigo e com meus amores escondidos toda uma vida!
Mas vi o cruzar de muitas águas, rios que deságuam no mar
perolas salgadas e pedras doces misturadas... Passaram um dentro do outro...
Nos labirintos da vida enrolo o fio de Ariadna, já vejo a claridade do dia
uma paz tão querida conquistada!
Não sei, agora que venci mais uma batalha, se quero voltar
Não, eu não a verei ,pois se te conquistar, amada , com o que irei sonhar?
Ao chegar e ver-te abençoada e iluminada pelas esmeraldas de outra dimensão
onde haverei de encontrar inspiração?
Pelo o que irei lutar, pelo o que irei suspirar?
Não, Grécia amada, eu não vou voltar!