Teço a pele do poema em flor
Na vírgula sem pressa
Que desenho-te
No proteger teu corpo
Com as mãos do coração
Sobre a mesa está
No jardins do amor
As flores choram
O tecido rendado...

Em laços que enlaçam
Nossos corpos no crepuscular
Entardecer dos teus mistérios
Rasgo o verbo da saudade
Sêmem de letras
Que esparramam num corpo-poema
Meneando tuas mãos em meu coração...

Mergulho em teu mar de emoção
Que te faz o meu sol
Mais brilhante que um diamante
Que ladrilham a rua onde
Deixas as tuas pegadas
Fazes reluzir
O verbo que conjugam
O brio da letra
do teu nome
Que respiro o letreiro de tinta
Que escreve-te em singular
Fonte de água amorosa...

Mãos que despetalam
As rosas vermelhas
Que aveludam a saudade
Escrita na mesa com a pena
No tinteiro molhado
Na tinta d'ouro
Escritas do teu nome.


Aleixenko Oitavo


Rayeva Pegorarovisky - Mui amada Quarta esposa de Sir Aleixenko Oitavo - Mãe dos Quadrigêmeos - Ministra da Saudade e do Amor do Reino de Gorobixaba.

 
Corte de Gorobixaba
Enviado por Corte de Gorobixaba em 24/03/2014
Reeditado em 24/03/2014
Código do texto: T4741693
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