Saudade e nada mais

Fechei a janela, isolei a noite

Acendi um cigarro,

E o telefone tocou.

Era minha mãe de longe chorando...

Quase nada pude falar, por minutos

Ouvia aquele choro de dor.

Tomei um comprimido para esquecer,

Junto a uma taça de vinho tinto.

Vago sozinho pela minha casa,

Se foram 10 dias, longe de quem eu amo.

Tudo que sinto é uma saudade estrangulada

Essa tortura que parece não ter fim...

O que foi perdido pode-se conquistar novamente

Ou não. Saiba disso: quero você do jeito que estiver,

Desde que queira também encarar a vida de frente

E olhar para o alto.

Demorei 27 anos pra te encontrar, e dias pra te perder...

Mas sei que continuo amando você igual ou mais que ontem.

Então, não quero me afastar e nem me esconder.

Eu te amo e, por favor, seja feliz!

Paulo Henrique Oliveira. Brasília, 16 de Março de 2014