# SAUDADE #
Hoje encontrei-me no passado
E as batentes deste paraiso
Foi aberto por um anjo alado
Então te revi no alto piso
Onde as nuvens rarefeitas
Te encobriam imperfeitas
Depois ouvi o sombrio riso
De uma vil estranha criatura
Tomada de força à estatura
Agora me assombra que diviso
Em meio a nenhuma claridade
Um demonio chamado saudade
E tilintando enormes guizos
Enfurecido levou-te de mim
Meu único anjo meu serafim!