DESPEDIDA: CONTRAMÃO DO TEMPO
Na sisudez das horas
A saudade se instala no alpendre do tempo
Ponteia a sombra dos sentimentos patéticos
Na expressão doída do vento
A saudade reboca no chão forasteiro
A flor que flora poesias de lágrimas em canteiro
Na comoção da partida à celebração da chegada
Construindo sombras das noturnas esperas
De dias de ansiedade desvairada
Na morbidez plangente dos relógios
Há voz dolente de todas as ausências
De manter acesa a língua no impróprio
Só, o silêncio a habitar vãs existências
Asas para a utopia
Submersas na lembrança incompleta
Engendram-se no refúgio de espantos
Na mesa dos anos reage à fantasia
Com arma de letras vem o poeta:
A abortar o ventre das súplicas e prantos
Partida
Palavra que não quis
Chegada
Poesia: Final feliz
Na sisudez das horas
A saudade se instala no alpendre do tempo
Ponteia a sombra dos sentimentos patéticos
Na expressão doída do vento
A saudade reboca no chão forasteiro
A flor que flora poesias de lágrimas em canteiro
Na comoção da partida à celebração da chegada
Construindo sombras das noturnas esperas
De dias de ansiedade desvairada
Na morbidez plangente dos relógios
Há voz dolente de todas as ausências
De manter acesa a língua no impróprio
Só, o silêncio a habitar vãs existências
Asas para a utopia
Submersas na lembrança incompleta
Engendram-se no refúgio de espantos
Na mesa dos anos reage à fantasia
Com arma de letras vem o poeta:
A abortar o ventre das súplicas e prantos
Partida
Palavra que não quis
Chegada
Poesia: Final feliz