DESTINO CATIVO
Entre muitas, entre milhões de plagas,
chegam até mim, por inúmeras vagas,
mensagens que envia, uma deusa do mar.
Eu que na vida, sempre cavando fossos,
não percerbi, a dormência nos ossos,
por que via um sorriso, na luz do luar.
Lancei meu grito, desafiador e horripilante,
grito com força, grito, com voz de um gigante,
-Venha escuridão, tire minha saudade de lá...
Mas, no horizonte, enorme e tão extenso,
num escuro nevoeiro, fechado e denso,
só consegui ouvir , os pios de um carcará.
Uma frieza, que na alma nada agasalha,
me impede de atravessar essa muralha,
mesmo que voasse como uma ave de rapina.
E meu corpo, tremendo,sente que desmaia,
ao perceber que não posso sair dessa praia,
que jamais consigo, romper essa cortina...
E essa saudade? Que de mim nunca larga,
que só me mostra a sua face tão amarga,
parece querer matar o meu lado guerreiro.
Mesmo que viajasse na cauda dos ventos,
não sairia do amaranhado de sentimentos,
não me deixa sair, desse destino cativeiro...
Entre muitas, entre milhões de plagas,
chegam até mim, por inúmeras vagas,
mensagens que envia, uma deusa do mar.
Eu que na vida, sempre cavando fossos,
não percerbi, a dormência nos ossos,
por que via um sorriso, na luz do luar.
Lancei meu grito, desafiador e horripilante,
grito com força, grito, com voz de um gigante,
-Venha escuridão, tire minha saudade de lá...
Mas, no horizonte, enorme e tão extenso,
num escuro nevoeiro, fechado e denso,
só consegui ouvir , os pios de um carcará.
Uma frieza, que na alma nada agasalha,
me impede de atravessar essa muralha,
mesmo que voasse como uma ave de rapina.
E meu corpo, tremendo,sente que desmaia,
ao perceber que não posso sair dessa praia,
que jamais consigo, romper essa cortina...
E essa saudade? Que de mim nunca larga,
que só me mostra a sua face tão amarga,
parece querer matar o meu lado guerreiro.
Mesmo que viajasse na cauda dos ventos,
não sairia do amaranhado de sentimentos,
não me deixa sair, desse destino cativeiro...