Ysolda Cabral
Acordei com saudade...
Saudade do primeiro instante,
que teu olhar lacrimejante,
se adonou do meu,
pra ser eternamente teu.
Palavras desconexas balbuciavas.
Sei... Todas de amor e alegria,
naquele Sol de quase meio-dia,
quando somente o êxtase existia.
Ah, quanta saudade meu Deus!
Tanta saudade assim me deixa tonta.
Sintoma que me agonia, me angustia.
Então, recorro ao divã da Poesia
que sempre me convida e sonda.
Nele relaxo e, sem dificuldade,
para junto de mim te trago,
beijo e te abraço bem apertado,
de meu amor te chamo...
E é assim que a saudade eu mato.
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Recife-PE
Em clima de terapia
31.01.2014
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