Infinitas madrugadas

A saudade me consome,

De um tempo tão distante,

Uma dor invade a alma,

Sentimento inconstante,

Que me faz desafalecer,

Hoje, sempre e a todo instante.

Até quando vou viver,

Insfinitas madrugadas

Sem nunca poder amar,

Com medo de ser amada,

A espera de um alguém,

Que me faz sentir culpada.

A vida precisa ir

Pois tenho que sobreviver

A dor que me destroça,

E me faz enlouquecer,

Espero meu Deus um dia,

Essa dor poder vencer.

Agradeço mesmo assim,

Por todo este sofrimento,

Que Deus perdoe meus erros,

E também os meus lamentos

Que a cada dia eu tenha,

Sempre o discernimento.

Lidiane Costa
Enviado por Lidiane Costa em 27/01/2014
Código do texto: T4666454
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