Infinitas madrugadas
A saudade me consome,
De um tempo tão distante,
Uma dor invade a alma,
Sentimento inconstante,
Que me faz desafalecer,
Hoje, sempre e a todo instante.
Até quando vou viver,
Insfinitas madrugadas
Sem nunca poder amar,
Com medo de ser amada,
A espera de um alguém,
Que me faz sentir culpada.
A vida precisa ir
Pois tenho que sobreviver
A dor que me destroça,
E me faz enlouquecer,
Espero meu Deus um dia,
Essa dor poder vencer.
Agradeço mesmo assim,
Por todo este sofrimento,
Que Deus perdoe meus erros,
E também os meus lamentos
Que a cada dia eu tenha,
Sempre o discernimento.