A BRISA

Clara da Costa

Absorta,

contemplo o vento,

ouço violinos na brisa,

ansiosa para te ver chegar no tempo.

Tento esconder minha saudade

que vem... vai... voa...

com a rosa na mão,

o meu amor no coração.

Deixo a brisa me levar,

escorrendo pelas linhas do poema,

versos de uma alma em sede.

Um suspiro, uma certeza:

sou apenas aquela mulher

que jamais deixará de amar...

Clara da Costa
Enviado por Clara da Costa em 25/01/2014
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