A BRISA
Clara da Costa
Absorta,
contemplo o vento,
ouço violinos na brisa,
ansiosa para te ver chegar no tempo.
Tento esconder minha saudade
que vem... vai... voa...
com a rosa na mão,
o meu amor no coração.
Deixo a brisa me levar,
escorrendo pelas linhas do poema,
versos de uma alma em sede.
Um suspiro, uma certeza:
sou apenas aquela mulher
que jamais deixará de amar...