TARDE DO SILÊNCIO
Pelass tristes paisagens, a visão vagueia,
ouvindo a minha direita, som de cascatas,
e de frente, um mar que banha a areia
e a esquerda, vejo verdejantes matas.
Lugar que já frequento a tantos anos,
venho aqui, onde a solidão sempre existe,
venho, para recordar os meus desenganos,
a alma em descanço, essa tristeza assiste.
Nesse silêncio, percebo que tudo morre,
consigo esquecer minha ilusão perdida,
e essa melancolia, a natureza não socorre,
parece doer mais, essa eterna ferida.
Silêncio até nas asas da ave que além voa,
sinto que aqui minha alma quase desmaia,
ao contemplar as águas calmas da lagoa
que como eu, fica isolada da praia.
Silêncio, um marasmo por todos os cantos,
tudo deserto, tudo parado desde a aurora,
sozinho, curtindo meus lamentosos prantos,
ao relembrar minhas aventuras de outrora.
De muito distante,chega o som de um sino,
que na imensidão participa dessa agonia,
chegando até esse lugar, como clandestino,
como a parte mais triste de uma poesia.
Pelass tristes paisagens, a visão vagueia,
ouvindo a minha direita, som de cascatas,
e de frente, um mar que banha a areia
e a esquerda, vejo verdejantes matas.
Lugar que já frequento a tantos anos,
venho aqui, onde a solidão sempre existe,
venho, para recordar os meus desenganos,
a alma em descanço, essa tristeza assiste.
Nesse silêncio, percebo que tudo morre,
consigo esquecer minha ilusão perdida,
e essa melancolia, a natureza não socorre,
parece doer mais, essa eterna ferida.
Silêncio até nas asas da ave que além voa,
sinto que aqui minha alma quase desmaia,
ao contemplar as águas calmas da lagoa
que como eu, fica isolada da praia.
Silêncio, um marasmo por todos os cantos,
tudo deserto, tudo parado desde a aurora,
sozinho, curtindo meus lamentosos prantos,
ao relembrar minhas aventuras de outrora.
De muito distante,chega o som de um sino,
que na imensidão participa dessa agonia,
chegando até esse lugar, como clandestino,
como a parte mais triste de uma poesia.