Cadê tu nobre andarilho
Que quando passas
Me tira do trilho...
Em tua nomadez me fez e faz
Sentir existir no deserto de ti...
Sem essência da areia
No imenso clamor
Que o deserto propagou...
Num parapeito do meu peito
O pensamento debruçado na janela
Do esperar pelo teu olhar...
Sem decifrar as correntes
Que me prende a ti...
Quero-te em poesia...
Quero tua poesia adentrada
No meu corpo calada
Na aridez do desejo teu
Trago em mim o desejo meu
Quisera eu ter-te em poesia
No ocaso do meu sol
Ou no arrebol do prazer de ler-te
E sorver-te.
Que quando passas
Me tira do trilho...
Em tua nomadez me fez e faz
Sentir existir no deserto de ti...
Sem essência da areia
No imenso clamor
Que o deserto propagou...
Num parapeito do meu peito
O pensamento debruçado na janela
Do esperar pelo teu olhar...
Sem decifrar as correntes
Que me prende a ti...
Quero-te em poesia...
Quero tua poesia adentrada
No meu corpo calada
Na aridez do desejo teu
Trago em mim o desejo meu
Quisera eu ter-te em poesia
No ocaso do meu sol
Ou no arrebol do prazer de ler-te
E sorver-te.