Balança os cachos Sinhá.
Balança os cachos sinhá, vem balançar,
Era meu pai que cantava para mim,
Nos meus cabelos uma fita de cetim,
e eu começava os cachos a balançar,
usávamos laços nos cabelos pra enfeitar,
eram brancos, vermelhos, amarelos,
azuis, cor de rosas, eram belos,
E então nos meus cabelos cacheados,
modéstia á parte, quando penteados,
eu parecia uma princesa do castelo!
Porém amigos, quando eu ia brincar,
De pular corda, passa anel, amarelinha,
Não tinha jeito de princesa ou rainha,
Eu só queria brincar, correr, pular,
Aí os cabelos começavam a assanhar,
Não tinha cachos e nem laços de fita,
Nem de cetim, nem de seda, ou de chita,
E meu pai ficava por demais zangado,
Vá pentear esses cabelos assanhados
Era essa a minha maior desdita!
Meus cabelos castanhos e grandes,
O meu pai não me deixava cortar,
Também não era para me descuidar,
Ele ralhava comigo num instante,
Daí eu tinha que pentear bastante,
Mas era bom o cabelo solto ficar,
Sentir o vento no meu rosto a soprar,
E esvoaçar os meus cabelos revoltos,
E senti-los volitarem livres soltos,
Como os lindos passarinhos a voar!
Que saudades dos meus belos cachos,
Que mamãe me penteava cantando,
Aos domingos ela sempre me arrumando,
para que eu não tivesse embaraço,
era ai que eu balançava os meus cachos,
porque eles eram grandes e pesados,
e minha mãe dizia assim brincando,
essa menina tem cabelos de malandro,
E do jeito que mamãe me penteava,
Os meus cachos não se desmanchavam!
aqui sou eu já adulta
olha os cabelos cacheados.
Balança os cachos sinhá, vem balançar,
Era meu pai que cantava para mim,
Nos meus cabelos uma fita de cetim,
e eu começava os cachos a balançar,
usávamos laços nos cabelos pra enfeitar,
eram brancos, vermelhos, amarelos,
azuis, cor de rosas, eram belos,
E então nos meus cabelos cacheados,
modéstia á parte, quando penteados,
eu parecia uma princesa do castelo!
Porém amigos, quando eu ia brincar,
De pular corda, passa anel, amarelinha,
Não tinha jeito de princesa ou rainha,
Eu só queria brincar, correr, pular,
Aí os cabelos começavam a assanhar,
Não tinha cachos e nem laços de fita,
Nem de cetim, nem de seda, ou de chita,
E meu pai ficava por demais zangado,
Vá pentear esses cabelos assanhados
Era essa a minha maior desdita!
Meus cabelos castanhos e grandes,
O meu pai não me deixava cortar,
Também não era para me descuidar,
Ele ralhava comigo num instante,
Daí eu tinha que pentear bastante,
Mas era bom o cabelo solto ficar,
Sentir o vento no meu rosto a soprar,
E esvoaçar os meus cabelos revoltos,
E senti-los volitarem livres soltos,
Como os lindos passarinhos a voar!
Que saudades dos meus belos cachos,
Que mamãe me penteava cantando,
Aos domingos ela sempre me arrumando,
para que eu não tivesse embaraço,
era ai que eu balançava os meus cachos,
porque eles eram grandes e pesados,
e minha mãe dizia assim brincando,
essa menina tem cabelos de malandro,
E do jeito que mamãe me penteava,
Os meus cachos não se desmanchavam!
aqui sou eu já adulta
olha os cabelos cacheados.