AOS COMPANHEIROS
Ai, que saudade que sinto
Do tempo que eu bebia,
Daquelas putarias
Nas tardes no cabaré.
Dos amigos, da fuzarca,
De quando a gente se reunia
Em seu Dedé, na Portelinha,
Pra tirar uma onda qualquer.
Fico aqui todo saudoso,
Lembrando os companheiros,
Alguns até já morreram!
Outros estão distantes.
Olho na minha estante
O álbum de fotografias,
Lembranças daqueles dias
Dos quais eu nunca esqueço!