FAZ DE CONTA
Faz de conta que o tempo não passou
e que estamos frente a frente,
olhando-nos nos olhos envergonhados,
pois a timidez fazía-nos gelados,
pela carência de aquentamentos!
Faz de conta que nem houve o primeiro beijo
e o lampejo do nosso fogo discreto
não se fez presença e se se fez,
driblamos os sentidos, desviando o olhar,
para vermos a estrelinha linda que tomamos para nós!
Faz de conta que o luar é o mesmo
e a mesma é a brisa entre o arvoredo
e mesmas são as nossas sombras projetadas
em meio às sombras da noite!
Faz de conta que você não se foi
para o plano de mais vida
e que ainda pulsa o mesmo elo entre nós dois,
como a carne requer,
entre macios beijos e abraços ternos!
Não!
Faz de conta que o tempo passou!
Faz de conta que esqueci
você!
Faz de conta que o tempo não passou
e que estamos frente a frente,
olhando-nos nos olhos envergonhados,
pois a timidez fazía-nos gelados,
pela carência de aquentamentos!
Faz de conta que nem houve o primeiro beijo
e o lampejo do nosso fogo discreto
não se fez presença e se se fez,
driblamos os sentidos, desviando o olhar,
para vermos a estrelinha linda que tomamos para nós!
Faz de conta que o luar é o mesmo
e a mesma é a brisa entre o arvoredo
e mesmas são as nossas sombras projetadas
em meio às sombras da noite!
Faz de conta que você não se foi
para o plano de mais vida
e que ainda pulsa o mesmo elo entre nós dois,
como a carne requer,
entre macios beijos e abraços ternos!
Não!
Faz de conta que o tempo passou!
Faz de conta que esqueci
você!