O oculto
O instrumento que lapida o amor,
Muitas vezes escraviza a dor
São elas, as palavras:
Ocultar, declarar.
A paixão emudecida pelo olhar
Visão cerrada, encarcerada
Que fraqueja no horizonte:
Linda, amada
Coração que bate no silêncio
No corpo delirante
Escorre as lágrimas:
Saudade, ausência .
Vê-la, às vezes, enobrece.
Nas nuvens, nos sonhos
Fadiga pela espera:
Amor, veneração.
O tempo atravessa além da imaginação
A ver seu olhar
Coração que chora:
Esperança, futuro.