Chuva suave embebida de sonhos
Face cansada da longa caminhada
Em passos arido no deserto de sal do tempo
Ainda assim há um contentamento
Na raiz dos teus olhos
Dantes da tempestade vivida na clausura
De uma bolha brumada de sabão...
Vida escrita num papel de pão
Amarrotado pela cândida marquise
Nas ruelas do tempo que perdura até então...
No desencontro marcado pela razão...
Num oceano dissipado pela semente plantada
E aguada com água de sal que escorrem
Dos meu negro olhar embaçado
Pela chuva do nada que restou de mim...
Noite escarpadas no rochedo d'alma
Punhal reluzente no coração do poeta...
De um cavalo selvagem que num misto
De prazer e agonia vivifica os seus dias...
Na noite negra d'alma que jaz
Na redoma dourada do sol...
Para não ser contaminada
Pelo cortejar do encanto da lua...
Face cansada da longa caminhada
Em passos arido no deserto de sal do tempo
Ainda assim há um contentamento
Na raiz dos teus olhos
Dantes da tempestade vivida na clausura
De uma bolha brumada de sabão...
Vida escrita num papel de pão
Amarrotado pela cândida marquise
Nas ruelas do tempo que perdura até então...
No desencontro marcado pela razão...
Num oceano dissipado pela semente plantada
E aguada com água de sal que escorrem
Dos meu negro olhar embaçado
Pela chuva do nada que restou de mim...
Noite escarpadas no rochedo d'alma
Punhal reluzente no coração do poeta...
De um cavalo selvagem que num misto
De prazer e agonia vivifica os seus dias...
Na noite negra d'alma que jaz
Na redoma dourada do sol...
Para não ser contaminada
Pelo cortejar do encanto da lua...
Um respirar na sinfonia dos teus versos
Num (in)completo sentir versos a esvair... Na doce canção que dedilhas em tuas mãos Na orquestra que se faz melodia No canorar de um ouvido refinado... Num respirar partituras Numa clave celestial Divinalmente sentida e esmaída... Num simples sopro de vida De um apagar de luz... Que ascende na mais linda Inspiração que se faz canção Mais bela nas nuances D'uma aquarela... De toda uma vida. |