Canto à liberdade
Quem me dera o lirísmo solto das noites vadias,
o frio etéreo das madrugadas nuas,
o calor das finitas paixões noturnas,
quem me dera a solidão repartida das mesas de bar.
Quem me dera o fim das horas..., o infinito das noites,
quem me dera tomar o penúltimo trago, sempre, e de repente, repartir o gosto num longo beijo, quem sabe apaixonado.
Olinda, junho de 1999 ( Cantinho da Sé)
Marcos Cavalcanti