Canto à liberdade

Quem me dera o lirísmo solto das noites vadias,

o frio etéreo das madrugadas nuas,

o calor das finitas paixões noturnas,

quem me dera a solidão repartida das mesas de bar.

Quem me dera o fim das horas..., o infinito das noites,

quem me dera tomar o penúltimo trago, sempre, e de repente, repartir o gosto num longo beijo, quem sabe apaixonado.

Olinda, junho de 1999 ( Cantinho da Sé)

Marcos Cavalcanti

Cavalcanti
Enviado por Cavalcanti em 23/04/2007
Código do texto: T460389