Mesmo na ausência o amor ainda nos une
Ao ser humano é dado o direito de ser único.
De pensar e sentir segundo seu mundo interno.
Ninguém é alegre da mesma forma.
Não há quem vivencie a tristeza da mesmo jeito.
A saudade então, tem daquela que se vai no reencontro.
Mas tem daquela que vem pra ficar e não vai mais embora.
Daquela que vai e vem como as ondas do mar.
Num fluxo contínuo e inesgotável.
Hoje estou à merce de uma saudade desse tipo
Alguém muito querido partiu recentemente, para não mais voltar
Deixando-me como herança, juntamente com o tesouro das boas lembranças
Uma enorme saudade!
Ainda não sei lidar com esse tipo de saudade.
Me defendo dela como posso.
As vezes chorando.
As vezes esquecendo.
As vezes ignorando.
Disfarçando a dor que insiste em não ir embora.
De outra sorte procuro acreditar.
Que tudo está bem.
Que mesmo na ausência o amor ainda nos une.
Que o corpo já cansado precisava de descanso.
Que a natureza solicitou de volta
O que era dela.
Acredito também na magia do reencontro.
Que sigo acreditando, um dia ocorrerá.
E aí sim, nesse momento
Vou experimentar o mais doce dos sorrisos.
E o mais caloroso dos abraços.
E a mais retumbante felicidade.
Pois é assim que me sinto
Ante o privilégio de ter existido junto com você.
Amo você, eternamente.
Minha vó querida
Descanse em paz.
Sob o pálio de Nosso Senhor Jesus Cristo
D. Inocência Soares Rocha
(04.12.1924- 06.08.2013)
Ao ser humano é dado o direito de ser único.
De pensar e sentir segundo seu mundo interno.
Ninguém é alegre da mesma forma.
Não há quem vivencie a tristeza da mesmo jeito.
A saudade então, tem daquela que se vai no reencontro.
Mas tem daquela que vem pra ficar e não vai mais embora.
Daquela que vai e vem como as ondas do mar.
Num fluxo contínuo e inesgotável.
Hoje estou à merce de uma saudade desse tipo
Alguém muito querido partiu recentemente, para não mais voltar
Deixando-me como herança, juntamente com o tesouro das boas lembranças
Uma enorme saudade!
Ainda não sei lidar com esse tipo de saudade.
Me defendo dela como posso.
As vezes chorando.
As vezes esquecendo.
As vezes ignorando.
Disfarçando a dor que insiste em não ir embora.
De outra sorte procuro acreditar.
Que tudo está bem.
Que mesmo na ausência o amor ainda nos une.
Que o corpo já cansado precisava de descanso.
Que a natureza solicitou de volta
O que era dela.
Acredito também na magia do reencontro.
Que sigo acreditando, um dia ocorrerá.
E aí sim, nesse momento
Vou experimentar o mais doce dos sorrisos.
E o mais caloroso dos abraços.
E a mais retumbante felicidade.
Pois é assim que me sinto
Ante o privilégio de ter existido junto com você.
Amo você, eternamente.
Minha vó querida
Descanse em paz.
Sob o pálio de Nosso Senhor Jesus Cristo
D. Inocência Soares Rocha
(04.12.1924- 06.08.2013)