IVANÍ

Quando voce perdia a voz

eu tambem perdia a fala,

não havia dialógo entre nós

voce no quarto e eu na sala.

Seus olhos,de mim se escondia

faziam tudo,para não me ver,

o que perguntava,não respondia,

nada,nunca quiz responder.

Como foi duro seu coração

que nada fez para amolecer,

não quiz nunca pedir perdão

nunca deu o braço a torcer.

Horas e horas e nada falava

so o silêncio,nada se ouvia,

nunca,alguma coisa perguntava

nunca, alguma coisa me dizia.

Se tornou triste a situação

que passei a me perguntar,

vai ser o fim de nossa uniâo?

Sim,por que daquí vou mudar.

Então o enevitável aconteceu

fui do trabalho para a pensão,

mais da metade de mim morreu

e a outra metade,era solidão.

Com seu jeito estranho de viver

nem a minha calma suportou,

se queria,de mim se desprender...

Naquela noite,tudo acabou.

Depois de quatro dias passado

quando na casa retornei,

ja estava tudo abandonado

a nossa casa vazia,encontrei.

Sem palavras...tudo terminado

tambem sem nenhuma despedida,

simpresmente fui deixando seu lado

para cuidar da propria vida.

O silêncio ainda hoje continua

mas sem a presença de Ivaní,

pois ficou a saudade sua

e hoje sosinho...moro aqui.

GIL DE OLIVE
Enviado por GIL DE OLIVE em 21/04/2007
Código do texto: T458540
Classificação de conteúdo: seguro