NOITE
Noite chega de mansinho
Tranco-me no quarto, começo a escrever.
Ligo meu computador
Olho para a tela
Fico na espera que você apareça
O tempo passa...
Ansiedade aumenta
Você aparece...
Aguardo por uma palavra sua
Apenas um “oi”
A noite vai passando
E nada acontece
Isto me entristece
Trate-me como gente e não como um ser indiferente
Indiferença fere, machuca.
Mesmo assim vou escrevendo,
Ao mesmo tempo pensando
Poderia deixar-me um recado!
Penso, para que?
Se já faço parte do seu passado...
Não tem que deixar recado.
Saudades do tempo que conversávamos
Apenas isso...