SEM TRANSMISSÕES NO LABIRINTO
Estes versos não valem um vintém
dias sem ler mais um Schopenhauer
viram-se ais no vão das cólicas
na mente ribombam trovões
quilômetros soam a Eternidade
mil máquinas não pensam sozinhas
(e só resta o vivo silêncio
na boca do Beco dos Mortos).
Poetas malditos velhos amigos
amantes da musicalidade, do ócio,
do sadomasoquismo e das madrugadas
reviram as almas insones na cambraia
bordadas no mar de peixes e aves surreais
nenhuma linha métrica psicografada
nasce sem valium nos luares daqui.
rosangela_aliberti
Atibaiai, Nov/2013
(Crédito da imagem: desconheço)
Estes versos não valem um vintém
dias sem ler mais um Schopenhauer
viram-se ais no vão das cólicas
na mente ribombam trovões
quilômetros soam a Eternidade
mil máquinas não pensam sozinhas
(e só resta o vivo silêncio
na boca do Beco dos Mortos).
Poetas malditos velhos amigos
amantes da musicalidade, do ócio,
do sadomasoquismo e das madrugadas
reviram as almas insones na cambraia
bordadas no mar de peixes e aves surreais
nenhuma linha métrica psicografada
nasce sem valium nos luares daqui.
rosangela_aliberti
Atibaiai, Nov/2013
(Crédito da imagem: desconheço)