Eu sou aquela...

Eu sou aquela que te sangra na madrugada,

Que silente te esquarteja pouco a pouco...

Sou eu que te faço sentir a noite gelada,

Sem compaixão, faço que não te ouço.

Eu sou aquela que tens ódio e me ama.

Sou mesmo um paradoxo, um grande drama.

Faço-te confuso, triste em tuas agruras.

Meu nome é saudade, moro em tuas entranhas...