POEMA DO FIM DAS COISAS

É um breve parir:

Da bolsa dos olhos,

- Humano marsupial -

Nasce: H2O e sal

Uma lágrima perfeita

E desce pelo rosto

- suave barranco -

Um prazer e um desgosto:

Sinal da despedida;

da vida desfeita

Desaba no chão

de forma fatal

esta pérola salgada:

Sinal do fim das coisas

Eu e Vocês

- a distância -

E mais nada.

Dedicado a Carol, Nessa, Gabi, Laís, Gabriel e Davi...os melhores alunos do 3º ano do Colégio Caiçara, dos quais, antecipadamente, já tenho saudades...

Marcelo Lopes
Enviado por Marcelo Lopes em 27/08/2005
Reeditado em 12/11/2014
Código do texto: T45545
Classificação de conteúdo: seguro