POEMA DO FIM DAS COISAS
É um breve parir:
Da bolsa dos olhos,
- Humano marsupial -
Nasce: H2O e sal
Uma lágrima perfeita
E desce pelo rosto
- suave barranco -
Um prazer e um desgosto:
Sinal da despedida;
da vida desfeita
Desaba no chão
de forma fatal
esta pérola salgada:
Sinal do fim das coisas
Eu e Vocês
- a distância -
E mais nada.
Dedicado a Carol, Nessa, Gabi, Laís, Gabriel e Davi...os melhores alunos do 3º ano do Colégio Caiçara, dos quais, antecipadamente, já tenho saudades...